RESENHA CRTICA: Sono Mortal (Dead Awake)

A maquiagem de terror lamentvel, a direo de cmera titubeante e infelizmente o terror no chega nem a assustar

21/09/2017 09:01 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Sono Mortal (Dead Awake)

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Sono Mortal (Dead Awake)

EUA, 16. 1h39. Direção de Philip Guzman. Roteiro de Jeffrey Radick. Com Jocelin Donahue, Jesse Bradford, Jesse Borreto, Lori Petty, James Beckhouse, Brea Grande.

É curioso como os gêneros entram e saem de moda mas os filmes de terror, ou coisa que o valha, continuam sendo realizados e programados. Rara a semana em que não temos um ou dois do gênero, e percebo que as vezes deixo algum passar (por pura exaustão) e algum leitor faz o favor de me informar de que perdi um filme bem interessante, naturalmente de terror!!! Custo a crer mas faço o possível diante dos horários esquisitos e os thrillers que costumam ser tão banais.

Este aqui me interessou porque entrevistei uma vez o rapaz Jesse Bradford, baixo e simpático (mas justamente por ser pouco galã não tem emplacado). E a heroína aqui, Jocelin Donahue, tem papel duplo (a única coisa que muda é o corte do cabelo). A moça tem longa carreira e chegou a estar em Velozes e Furiosos 7 (15). Mas aqui parece entediada e acaba sendo mais divertida uma atriz assumidamente homossexual, Lori Petty, que faz uma médica esquisita que ao menos surpreende.

As heroínas Beth e Kate são gêmeas e com 20 poucos anos de idade. Kate é mais estável e positiva enquanto Beth que vive com os pais é nervoso e insegura, porque acha que sofre de uma doença chamada paralisia do sono. Quando o corpo não consegue se move e ela é visitada por uma figura horrível que se arrasta no chão (e num dia eficiente estrangula suas vítimas).

Infelizmente o diretor Guzman (Desdemona, Contagem Regressiva) não é hábil com a câmera ou a narrativa. A maquiagem de terror é lamentável, a direção de câmera titubeante e infelizmente o terror não chega nem a assustar. Outros menos ruim virão.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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