RESENHA CRTICA: Barreiras (Barrage)

A histria confusa, mal desenvolvida e ainda por cima tem uma concluso bastante vaga. No d para recomendar

21/11/2017 13:37 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Barreiras (Barrage)

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Barreiras (Barrage)

Luxemburgo, Bélgica, 17. Direção de Laura Schroeder. Com Isabelle Huppert, Lolita Chammah, Thémis Paulwells. Indicado ao Oscar de filme estrangeiro por Luxemburgo. Exibido no Festival de Berlim.

Um modesto drama familiar rodado em antigo plano americano (quase um quadrado) mas que tem fotografia de Helene Louvant, famoso por ter feito Pina de Wim Wenders. Exibido em Berlim, faz questão de ter uma equipe feminina. Não se admire muito em correr para ver novo trabalho da grande Huppert, porque ela tem pouco tempo em cena (começo e fim do filme). Mas não tem maiores chances e deve ter aceito o projeto mais pela presença estrelar da filha Lolita Chammah (que já é veterana em cinema com quase 30 trabalhos), mas continua aqui a parecer tímida e inexpressiva (conforme a vi num Festival do Rio de Janeiro, inquieta enquanto conversava com a mãe). Na história Huppert faz uma mãe de meia idade que cuida da neta ainda muito jovem e que teria sido abandonada pela filha de Huppert, aparentemente consumidora de drogas. Dez anos depois Lolita sai da Suíça e vem a Luxemburgo em busca da filha (a outra teria destruído todas as cartas). O tênis entra na história porque Huppert insiste que a menina aprenda o esporte, coisa que já tinha sucedido antes com Lolita. Mas a história é confusa, mal desenvolvida e ainda por cima tem uma conclusão bastante vaga. Não dá para recomendar.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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