Sangue de Pantera

Oliver casa-se com uma imigrante servia, Irena, que trabalha com desenhos de moda. Ele ouve uma lenda de que as mulheres da Servia podem se transformar em felinos quando atingidas por fortes emocoes. Ao perceber que Irena visita com frequencia uma pantera negra no zoologico, Oliver passa a vigia-la

09/10/2021 02:35 Por Felipe Brida
Sangue de Pantera

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Sangue de Pantera (Cat people). EUA, 1942, 72 minutos. Suspense. Preto-e-branco. Dirigido por Jacques Tourneur. Distribuição: Obras-primas do Cinema

Primeira versão de uma história de terror que nos anos 80 ficou bem conhecida no Brasil, “A marca da pantera” (1982), realizada 40 anos depois desse aqui, com Nastassja Kinski e Malcolm McDowell (Paul Schrader incrementou a trama original, de DeWitt Bodeen, trazendo dois irmãos que viram panteras, cometem incesto, em cenas ousadas de sexo e mortes sanguinárias). Nesse filme mais antigo, de 1942, tudo é mais sutil e implícito, é uma obra de fantasia com suspense e terror, assinada pelo lendário produtor de fitas de horror da década de 40 Val Lewton (de “O túmulo vazio” e de um que lembra “Sangue de pantera”, feito no ano seguinte, “O homem-leopardo”). E quem dirige é o francês Jacques Tourneur, de vários filmes noir e de terror nos anos 40 e 50. 

Na trama, uma mulher da Sérvia (país exótico na cabeça dos americanos) possui o tal “sangue da pantera”, uma crença ancestral que diz que as mulheres de lá, ao ter contato com fortes emoções, transformam-se em um felino feroz, capaz de atacar os humanos. O filme é construído com jogos e simbologias, num clima de tensão presente e cenas com panteras de verdade no set de filmagem. 

Quem estrela é a atriz francesa Simone Simon (de “A besta humana”), que naquela época se tornava atriz importante no cinema de Hollywood. Ela chegou a fazer a continuação, “A maldição do sangue da pantera” (1944), com parte do elenco, só mudando os diretores (Robert Wise codirige, por exemplo). Disponível em DVD pela Obras-primas do Cinema, numa cópia excelente, com extras. 

 

 

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Sobre o Colunista:

Felipe Brida

Felipe Brida

Jornalista e especialista em Artes Visuais e Intermeios pela Unicamp. Pesquisador na área de cinema desde 1997. Ministra palestras e minicursos de cinema em faculdades e universidades. Professor de Semiótica e História da Arte no Imes Catanduva (Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva) e coordenador do curso técnico de Arte Dramática no Senac Catanduva. Redator especial dos sites de cinema E-pipoca e Cineminha (UOL). Apresenta o programa semanal Mais Cinema, na Nova TV Catanduva, e mantém as colunas Filme & Arte, na rede "Diário da Região", e Middia Cinema, na Middia Magazine. Escreve para o site Observatório da Imprensa e para o informativo eletrônico Colunas & Notas. Consultor do Brafft - Brazilian Film Festival of Toronto 2009 e do Expressions of Brazil (Canadá). Criador e mantenedor do blog Setor Cinema desde 2003. Como jornalista atuou na rádio Jovem Pan FM Catanduva e no jornal Notícia da Manhã. Ex-comentarista de cinema nas rádios Bandeirantes e Globo AM, foi um dos criadores dos sites Go!Cinema (1998-2000), CINEinCAT (2001-2002) e Webcena (2001-2003), e participa como júri em festivais de cinema de todo o país. Contato: felipebb85@hotmail.com

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