Por Edinho Pasquale                            
                         
                        
                        
                         |  Data: 26/01/2006 
                        
                        					  
                            Seria bom se não se parecesse falso. A polêmica (se é que ela existiu além de uma oportunista cena de estupro com um galã global) se esvai ao notarmos a sua edição em DVD. Se tecnicamente o filme é bom, com boa qualidade de imagem, sem grandes compressões e granulação quase imperceptÃvel, a se considerar o material amador original (opa, será? Até isso se duvida aqui), os extras revelam o oportunismo barato e uma linha de que foi importante nos anos 70, 80... mas o mundo mudou e um certo papo “intelectualóide†ainda persiste, até por imitar, cinematograficamente, algo que já foi tratado como novidade há também 20 anos e que não resistiu ao tempo. Aliás, tecnicamente, se devesse atingir a grande maioria para denunciar os problemas da minoria, que tal uma legenda em Português para os deficientes auditivos, esta sim uma parceria importante que consumiria o filme, o DVD etc.? Não vou mais dar minha opinião, pois de cinema, de verdade, não há o que se falar. Sobre discussões polÃtico-sociais, idem. Claro que, neste aspecto, o cinema pode ser uma forma de discussão. Mas não com farsas evidentes. Um conselho ao grande público: FUJA, não alugue. A não ser que você tenha uma certa “descompensação†sexual (OK, nada contra) e voyerismo para ver o que chama mais atenção no filme, o tal estupro, evidenciado até na embalagem do DVD. O resto, serve só pra uma meia-dúzia que ainda estão vivendo quando o mundo se dividia entre os bons e os que comiam criancinhas. Lamentável.