Este Miss Simpatia 2, começa poucas semanas depois do primeiro quando a heroína, agente do FBI, que impediu um atentado a um concurso de Miss, ficou famosa e popular. Por isso não pode mais trabalhar em missões publicas e se torna relações publicas deles, sofrendo uma transformação radical e virando “a nova face do FBI”. Sempre acompanhada por “estilistas pessoais” (ou seja, mais uma desculpa para fazer piadas - e fracas - com o costureiro gay que a veste). No fundo, o que o filme faz é copiar a situação de Legalmente Loira, adaptando-a para o FBI. Ou seja, uma mulher aparentemente burra mas bem vestida, maquiada, pronto para desfilar (mas também capaz de trocar socos ou cometer um desastre e salvar as situações). Desta vez não há interesse amoroso (o namorado do filme anterior a larga por telefone) centrando-se numa missão (Sandra tem que resgatar a Miss Estados Unidos, sua amiga que foi seqüestrada junto com o organizador do concurso novamente feito por William Shatner). Então a maior parte do filme é a heroína criando confusões com colegas da agência e principalmente seu relacionamento quase afetivo com a relutante parceira Regina.
Enfim, dá para assistir e nada mais. (Rubens Ewald Filho na coluna Clássicos)