Este documentário está dividido em três partes distintas e foi feito com a colaboração da equipe Williams, onde pilotos, engenheiros e o próprio Frank Williams dão depoimentos. Também há depoimentos de jornalistas especializados, bem como cenas antigas de corridas da categoria, dos carros, engenheiros e pilotos.
- A Linha de Frente: A primeira parte mostra como Adolf Hitler incentivou a Mercedes Benz a dominar os Grand Prix na década de 30, estabelecendo profissionalismo e padrões seguidos até hoje. Depois continua com um pouco de história sobre quem dominou as corridas e em que época, focando principalmente a figura de Frank Williams e sua equipe. Outro tópico comentado são as cotas de patrocÃnio que são responsáveis em manter o esporte. O filme também mostra como funciona a empresa da equipe Williams e o quanto cada peça do carro tem impacto no resultado final. Esta parte termina mostrando que o domÃnio inglês sobre a F1 parece ter chegado ao final.
- O Limite: Na segunda parte é mostrada a busca incessante das equipes em sempre melhorar os seus carros, e compara a tecnologia da F1 com a da aviação, de onde são tiradas várias idéias. São mostradas algumas tecnologias banidas como a suspensão ativa e o motor turbo. Foi bem detalhado o processo aerodinâmico dos veÃculos em uma aula muito interessante. Também mostra como foi que surgiram os carros com motores colocados na traseira, em uma época em que todos tinham motor na frente, e isso revolucionou o desenho e o equilÃbrio dos veÃculos. Ao final são apresentadas algumas idéias que surgiram para melhorar os carros e que foram banidas, deixando a mensagem de que a categoria busca um equilÃbrio para não tirar a competição das mãos do piloto.
- DomÃnio e Controle: O último capÃtulo começa falando sobre o sistema eletrônico de largada que os veÃculos da F1 possuem e que tira essa função do piloto, além de tirar um pouco da emoção das corridas. Trata também da telemetria dos veÃculos, que começou como uma comunicação de rádio da equipe para o piloto, passou para telemetria onde a equipe capta o que está acontecendo no veÃculo, até chegar ao modelo bidirecional, onde a equipe ajusta o veÃculo que está na pista, diretamente dos boxes. No fim dá uma aula sobre o funcionamento do motor e tenta passar que embora exista preocupação com o futuro da categoria, ainda há emoção nas corridas atuais.