Crítica sobre o filme "London":

Edinho Pasquale
London Por Edinho Pasquale
| Data: 21/03/2006
O tema já é manjado: o carinha que ama alguém, mas que se destrói por algum tipo de depressão, geralmente levado por drogas e bebidas, pela total falta de consciência de seu interior e do que é realmente amar alguém. E por talvez não ter sido capaz de amra uma mulher supostamente ideal para ele. Que a sociedade nos faz, nas grandes cidades nos derrubar por um amor isso é fato. E é tema de muitos filmes, desde os primórdios do cinema. Neste aqui, em particular, não causa nenhuma estranheza ou novidade. “London†é apenas a garota que fez com que o personagem central caísse no mundo das drogas e que tais. Já vimos isso antes, em, pelo menos, “Leaving Las Vegasâ€, bem melhor e com diálogos e roteiro bem melhor.

Basta dizer que na maioria do filme as cenas se passam num banheiro de uma festa dada por uma amiga de ambos, onde só alguns poucos personagens (apesar de uma festa rolando no andar de baixo) quase nem saber que há este segundo andar, uma coisa meio “VIPâ€, sem qualquer sentido. Lá, o sonhador Syd (Chis Evans, de “O Quarteto Fantásticoâ€) tem alguns flash-backs para justificar o enredo do seu namoro com London (Jessica Biel, de Stlth, que pouco ajuda no filme) para entrar, via o mundo de drogas e personagens cujas palavras mais usadas são “fuck†(talvez entre para o Guiness pela quantidade†se costuram no meio de alguns dos poucos personagens que, não se sabe o porquê são os únicos a “descobrir tal refúgioâ€. Par que? Alguns devem apreciar os diálogos, mas a mim não enganam. São fracos e com lugares comuns, os chamados “clichês Modernosos†e forçado demais, para se chegar ao lugar comum, que não vou revelar. Tanta coisa para se descobrir e entra no íntimo, real, com diálogos menos inteligentes, para um suposto final feliz. Não dá pra entender. Ou melhor, até dá, pelo fracasso de publico no cinemas em geral. Fútil, exagerado e pretensioso, além de mais alguns adjetivos que me reservo ao direito de não revelar. Tempo perdido. A não ser que você pertença a esta minoria que gosta de cinema cabeça com diálogos fúteis mas “modernososâ€. Não perca o seu tempo. Muita futilidade para pouca realidade. Assista a alguns clássicos do passado, que tratam os temas com mais profundidade, sem serem piegas. Como este aqui o é. Mas talvez para uma pequena maioria, sem esperança, funcione E olhe lá.