Crítica sobre o filme "Jornada Nas Estrelas: Nova Geração – 1ª T.":

Jorge Saldanha
Jornada Nas Estrelas: Nova Geração – 1ª T. Por Jorge Saldanha
| Data: 31/07/2006
Em 1987, Gene Roddenberry, aproveitando da boa repercussão dos filmes de Jornada nas Estrelas, teve carta branca para fazer a franquia retornar à sua origem, a televisão. Com maior liberdade criativa do que quando lançou a Série Clássica, nos anos 80, Roddenberry moldou melhor o conceito do novo programa à sua visão otimista do futuro da humanidade. Deste modo, as tramas de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração foram engendradas de forma mais politicamente correta, e a nave tornou-se menos militarizada, de forma a receber famílias e crianças. Até mesmo um klingon, tradicional raça inimiga da Federação nos tempos do Capitão Kirk, entrou para a tripulação.

A inclusão do andróide Data (Brent Spiner), permitiu que vários episódios explorassem um tema caro à ficção científica - a máquina que procura tornar-se humana. Esta primeira temporada, a que sem dúvida foi mais vezes reprisada na televisão brasileira, é considerada uma das mais fracas da série, que só entraria mesmo nos trilhos a partir do seu terceiro ano. Aqui, os personagens ainda não estão claramente definidos, e muitos episódios são meras variações de histórias já vistas na Série Clássica. Mesmo assim, há um conjunto de episódios que merecem integrar qualquer seleção dos melhores de toda a série: "Código de Honra", "Onde Ninguém Jamais Esteve", "O Último Adeus", "Datalore" "11001001", "Terra Natal", "O Âmago da Glória", "Conspiração" e "A Zona Neutra", entre outros.