Crítica sobre o filme "Emerson, Lake & Palmer – The Birth of a Band":

Robson Candêo
Emerson, Lake & Palmer – The Birth of a Band Por Robson Candêo
| Data: 15/08/2006
Depois de Woodstock, o festival mais famoso foi o da Ilha de Wight, ao sul da Inglaterra. O objetivo era criar um “Woodstock britânicoâ€, mas apesar de 600 mil pessoas comparecerem, financeiramente foi um fracasso. De qualquer maneira o festival teve grandes participações, e a edição de 1970, a última das três edições (não contando o revival de 2002) teve o debut do trio Emerson, Lake & Palmer (conhecido pela sigla ELP) com sua primeira apresentação para um grande público que os tornou conhecidos mundialmente da noite para o dia, entrando para a galeria dos supergrupos.

O documentário tem inúmeras imagens do festival (principalmente do público), aliadas a depoimentos gravados em 2005 dos três integrantes do ELP e do empresário deles. Eles falam sobre como criaram a banda e entre outras coisas, do famoso sintetizador Moog que eles utilizavam em suas músicas, inclusive com Emerson explicando a importância desse aparelho para fazer os efeitos que ficaram famosos. Essa parte de depoimentos dura 23 minutos e em seguida entra trechos do show. Digo trechos porque quem assistir vai achar que está vendo pelo menos as músicas por inteiro, mas comparando com o que diz no texto do encarte, as músicas foram mutiladas.

A apresentação começa com uma música clássica de Mussorgsky executada ao ritmo do rock em seis partes, de uma maneira brilhante, só que são mostrados 24 minutos dos 35 minutos que ela durou. Um Detalhe que ao final da canção, eles disparam dois canhões antigos, mas está no texto do encarte que o exagero na pólvora chegou a arremessar um repórter para fora do palco. Depois tem a música “Take a Pebble†com somente os 5 minutos finais dos 12 que ela durou. Na sequência tem “Rondo†e nos créditos finais a música “Nut Rockerâ€. Durante todas as músicas são mescladas cenas deles tocando com cenas do público em atividades diversas nos intervalos.