Crítica sobre o filme "Inferno na Torre":

Edinho Pasquale
Inferno na Torre Por Edinho Pasquale
| Data: 11/01/2007
Um dos maiores sucessos dos chamados filmes catástrofes da década de 70 (assim como “O Destino do Poseidon†e “Terremotoâ€), teve um elenco repleto de verdadeiras estrelas do cinema. Numa produção baseada em dois livros, "The Tower" de Richard Martin Stern, e "The Glass Inferno" de Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson, acabou sendo uma produção pioneira por reunir dois grandes estúdios, a Warner e a Fox. Coincidentemente lançado na época em que a cidade de São Paulo teve dois incêndios históricos em edifícios (o Andraus, em 72 e o Joelma, em 74), acabou tendo mais este apelo de marketing por aqui. Mas o importante é que se trata de uma verdadeira super-produção, cheia de efeitos especias revolucionários para a época. Acabou sendo premiado com o Oscar® de Fotografia, montagem e Canção (“We May Never Love Like This Againâ€). Um filme que ainda hoje prende a atenção pela ação, um exemplo para este tipo de filme. Algumas das curiosidades da produção na disputa das “vaidades†dos astros Steve McQueen e Paul Newman: ambos tiveram a mesma quantidade de diálogos, para não ofuscar nem um nem outro...; McQueen e Newman também fizeram a maioria das cenas de ação, dispensando os dublês; Receberam o mesmo cachê, uma pequena fortuna para a época: 1 milhão de dólares e mais 7.5% da bilheteria. Aliás, o filme teve um orçamento estimado em surpreendentes 14 milhões de dólares e rendeu mais de 10 vezes mais nas bilheterias americanas. Este foi mais um sucesso do produtor (e por vezes diretor e roteirista) Irwin Alen, responsável por vários outros sucessos dos anos 60 e 70 na TV (como “Perdidos no Espaçoâ€, “Terra de Gigantesâ€, “O Túnel do Tempoâ€, “Viagem ao Fundo do Marâ€), além do já citado “Destino de Poseidonâ€. Um bom filme que faz parte de um ciclo da História do Cinema, merece ser revisto.