Crítica sobre o filme "Sequestro Sem Provas":

Edinho Pasquale
Sequestro Sem Provas Por Edinho Pasquale
| Data: 21/08/2007
Confesso que não sei se tenho, por ofício, assistido a muitos filmes ou se a idade está batendo na minha porta... O fato que a lembrança que eu tinha de Jennifer Beals era ainda dos anos 80, com um sucesso que ficou na memória (talvez apenas de almanaque), com “Flashdanceâ€. Me lembro ainda de uma tímida homenagem em um bom filme italiano, “Caro Diárioâ€, de Nanni Moretti, onde ela ainda aparecia como musa, já nos anos 90. Depois, nunca mais vi nada com ela... Agora foi até difícil reconhecer a atriz, que aprece logo no início deste filme. Um daqueles que serão certamente exibidos em uma sessão tipo “Supercine†num sábado chuvoso, no meio de um feriado, ou ainda depois, caso escolhido por ser com Jennifer, numa escolha na madrugada ou em um canal menos assistido. Ou diretamente na TV por assinatura, no inicio da manhã. A explicação é simples: é um daqueles inúmeros filmes apenas corretos, com elenco desconhecido – com uma suposta “atriz que foi estrela†-, que tenta ter algum suspense em um roteiro previsível para os vacinados em filmes do gênero, que tem todos os elementos para saber o seu final, até mesmo da suposta reviravolta (surpresa!?) final. Quer saber? Acaba sendo, mesmo assim, bem “assistívelâ€, até para comprovar esta ou aquela tese de que “nada se cria, tudo se copiaâ€, basta acrescentar uma história óbvia com uma pitada de “sobrenatural†(não se assuste, se trata de uma suposta “doença da cabeça†que faz com que a personagem tenha “visõesâ€) que leva ao final óbvio para os mais atentos.