Crítica sobre o filme "Última Cartada, A":

Rubens Ewald Filho
Última Cartada, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 13/09/2007

Depois de ter sido despedido do projeto de Missão Impossível 3 que ele iria realizar com Tom Cruise, que parecia ser seu patrocinador (gostou tanto de seu filme de estréia, Narc (com Liotta, que retorna aqui, que assinou como produtor), o diretor Carnahan resolveu fazer outro pequeno filme policial com uma historia obviamente inspirada nos trabalhos de Tarantino. Ou seja, uma trama inusitada, interpretada por atores famosos em personagens inesperados e invulgares (alguns deles irreconhecíveis) com muitas reviravoltas e ironias. Claro com humor negro. E para quem gosta é um prato cheio.

Francamente o filme é difícil de resumir (e seguir) e não ajudaria muito, porque só estragaria o prazer de encontrar figuras esquisitas e esdrúxulas em situações bizarras. No caso, a figura central é Jeremy Piven , o empresário do seriado Entourage que interpreta Buddy Israel, um mágico de Las Vegas que resolve testemunhar contra a Máfia. Se esconde na penthouse de um grande e moderno hotel em Lake Tahoe com grande quantidade de guarda costas e cocaína. Enquanto isso todos os matadores profissionais do país querem o dinheiro que é oferecido como recompensa para quem o liquidar. E todos atacam ao mesmo tempo, de forma totalmente inesperada e as vezes um contra o outro.

Entre eles temos até a cantora Alice Keys (como atiradora de elite com uma parceira lésbica) mas realmente não consegui identificar alguns (como Fox da serie Lost ). De qualquer forma, para quem curte o gênero cansa um pouco mas funciona. Dê uma checada. (Rubens Ewald Filho na coluna Clássicos de 04 de maio de 2007)