| Data: 01/03/2008

Quer saber? Desligue o cérebro e divirta-se numa fantasia. Este é o resumo do que penso do filme. Se não é nenhuma obra-prima, passa o tempo. Podemos até questionar se essa é uma das funções do cinema, mas com certeza eu acredito ser uma delas.

O Diretor Matthew Vaughn ficou mais conhecido como Produtor de alguns filmes como “Snatch� e havia realizado apenas “Layer Cake – Crime Organizado� como Diretor. Aqui ele está seguro, também assina o roteiro, de uma fábula nada policial, levada pela fantasia e clima de romance. Este é o principal motivo para se admirar o filme. Se sabe que é fantasioso, por isso agrada. Tem figurinhas carimbadas no elenco, como Michelle Pfeiffer (sujeita a um maquiagem no mínimo duvidosa na competência), Peter O´Toole e Robert de Niro (bastante divertido e sarcástico), além de contar com a simpática presença de Claire Danes (“Romeu + Julieta�) e Charlie Cox (seu primeiro papel com mais responsabilidade) como o par romântico.

Se os custos de produção, estimados em 65 milhões de dolares, foi exagerado para um filme com tantos efeitos especiais (que não são primorosos), o tempo dirá. Nos cinemas, não rendeu nem a metade. Mas acho injusto. Tem tanta coisa pior lucrando...

Pra finalizar, há boas sacadas, como os nomes dos “herdeiros� seguindo uma ordem numérica, a presença do guardião no muro que divide a realidade com a fantasia, os raios encaixotados, enfim, assista e descubra outras boas fantasias que você pode ter tido na infância. E se deixe levar romance. Mal não faz.