Crítica sobre o filme "Agente 86: Bruce e Lloyd":

Edinho Pasquale
Agente 86: Bruce e Lloyd Por Edinho Pasquale
| Data: 01/11/2008
Por vezes o oportunismo pode parecer idiota. Ou em outras vezes, brilhante. Na média... o resultado é este. Tentando “pegar corona†do eventual futuro sucesso, a refilmagem de Agente 86, foi gerada esta película, com evidente pretensão de apenas agradar aos mais incautos. Se aproveita de dois carismáticos personagens do filme, vividos respectivamente por Masi Oka (de Heroes, mais uma “caronaâ€, ele é um dos mais carismáticos atores da série) e Nate Torrence (que tem uma atuação mais relacionada há algumas séries de TV), os inventores desastrados de engenhocas com clara referência aos filmes de 007.

Aqui eles têm que defender o C.O.N.T.R.O.L.E. de eventuais inimigos que roubam um dos principais inventos da dupla, um “manto†que torna as pessoas invisíveis. Com alguma crítica aos governo americano, ao ridicularizar agentes da CIA e, com um mau gosto ainda maior, criar um pequeno país na América do Sul, entre o Uruguai e o Paraguai, o “Maraguaiâ€, com um tirano ditador como vilão. No mínimo, ultrapassado...

Há uma ou outra boa piada, graças ao (repito) carisma dos atores principais, o filme pode agradar se você, como dizemos nos filmes deste tipo, “desligar o cérebroâ€. Não serve para alavancar um eventual sucesso da refilmagem do Agente 86, mas poderá fazer algum sucesso numa “sessão da tarde†na TV.