| Data: 07/07/2009

Com certeza este foi um dos filmes que mais decepcionaram os críticos em 2008, não só pelo fato do elenco promissor e de ser baseado em livro de sucesso, como pelos nomes envolvidos na parte técnica- da trilha de Javier Navarrete, à fotografia de Roger Pratt, passando pela direção de Iain Softley, o filme prometia muito, mas cumpre pouco, embora não seja tão ruim quanto muitos declaram.

Mo “Língua enfeitiçada� Folchart (Brendan Fraser), tem um dom- que também pode ser considerado um castigo- ao ler livros, as historias ganham vida- só que com isso, ele acaba perdendo a esposa- que vai parar dentro de um livro. Anos se passam, e ele, e sua filha Meggie (Eliza Bennett), são encontrados pelo personagem principal do livro, Dustfinger (Paul Bethanny) para que ele volte para o livro, e a esposa de Mo volte para a vida real. O problema é que não foi apenas Dustfinger que saiu do livro- o vilão da história-Capricórnio (Andy Serkis) também havia saído da mesma e desde então tem causado graves atritos. A partir daí Mo e Meggie viverão uma aventura maior que qualquer livro possa oferecer.

A premissa na verdade é muito boa- e imagino o quão o livro seja original- mas a produção em si do filme é que o prejudica. Embora todos atuem muito bem, a trilha seja bonita, assim como edição e fotografia- a produção e os efeitos do filme deixaram a desejar- deixando o filme com aspecto de longa de baixo orçamento, com efeitos tão mal feitos que dá até vergonha já que os nomes envolvidos são bons demais para defenderem tal situação.

Mas de verdade? A historia é boa. As interpretações são boas. O roteiro é bom. Mas a produção do filme é PÉSSIMA! Talvez por isso, eu indique uma locação, mas sem grandes expectativas, pois é um filme que poderia ser muito, mas que por seu visual precário, perde o encanto. (Viviana Ferreira)