Crítica sobre o filme "Dupla Quase Perfeita, Uma":

Edinho Pasquale
Dupla Quase Perfeita, Uma Por Edinho Pasquale
| Data: 08/07/2009
O filme é um dos clássicos de qualquer “sessão da tardeâ€, ainda mais por trazer Tom Hanks no início de carreira, antes de suas performances que lhe deram o Oscar®, como em “Filadélfia†de 1994 e “Forrest Gump†em 1995. Mas já fazia sucesso por “Quero Ser Grandeâ€, “Splash†e até “Dragnetâ€. Seguindo o estilo do quase contemporâneo “K9 – Um Policial Bom Pra Cachorroâ€, não chega mesmo assim com a mesma leveza e diversão. Com uma trama óbvia, o policial vivido por Hanks não gosta de cachorros e é obrigado a conviver com o feioso e atrapalhado cão que é uma testemunha de um assassinato. As lambanças do cachorro são as mais memoráveis, até mesmo pela escolha da raça, que baba sem parar, e seu jeito destrambelhado que só faz irritar ao até então insensível policial.

Mesmo com um roteiro cheio de falhas e clichês, que até inventa um romance com a veterinária vivida por Mare Winningham, que era promissora na época mas que não teve maior destaque como atriz (acabou sendo atriz de seriados de TV, o que na verdade não desmerece o seu talento), o filme é agradável, principalmente para os que gostam de cães. É uma diversão leve, sem compromisso, que até deve ser revisto. Com o passar dos anos tem seu charme que agradará a criançada e certamente aos que o assistiram no cinema ou em exibições na TV no início dos anos 90.