Crítica sobre o filme "Titãs: A Vida Até Parece uma Festa":

Robson Candêo
Titãs: A Vida Até Parece uma Festa Por Robson Candêo
| Data: 19/08/2009
Uma das melhores e mais famosas bandas de rock nacional, que faz parte da grande safra dos anos 80, o Titãs iniciou como uma banda de punk rock com muito sucesso. Se reinventou e voltou às paradas com o Acústico MTV no fim da década de 90, de onde nunca mais saiu.

Este documentário idealizado por Branco Mello, começou a ser montado no início da carreira deles, quando o artista passou a registrar tudo que acontecia com eles utilizando câmeras caseiras. Ele traz cenas do grupo em várias situações diferentes, inclusive quando ainda não eram os Titãs, como um registro de um programa de TV na extinta TV Tupi, onde Marcelo Fromer, Tony Bellotto e Branco Mello eram o Trio Mamão (Isso mesmo, Mamão). Pois é, o filme é um registro preciosíssimo para quem gosta da banda, e já começa bem com a música "Diversão", uma ótima escolha para iniciar mostrando cenas de cada um dos integrantes, e fique claro, todos os integrantes da formação inicial quando eles eram 8 pessoas. Imagens lá de 1982 a 1984, quando quase ninguém havia ouvido falar deles, estão nesse filme, e não podia faltar os primeiros sucessos como "Sonífera Ilha" que está inteiro montado com imagens de diversos programas de TV em que se apresentaram, como Cassino do Chacrinha, Hebe Camargo e Programa do Bolinha. Mas isso é só o começo, porque o filme vai emendando essas apresentações antigas com imagens de momentos descontraídos dos integrantes da banda, filmagens em aeroportos, hotéis, depoimentos retirados de épocas diferentes, e cenas televisivas como quando eles realizaram o Sonho Maluco de uma Fã no Programa do Gugu. O Filme não esconde nada, pelo contrário, pois mostra claramente quando Tony Bellotto e Arnaldo Antunes tiveram com a justiça ao serem presos portando Heroína, e lógico que a música de fundo é "Polícia". Também tem imagens das gravações de algumas das músicas, chegando até a mostrar uma bronca do produtor Liminha enquanto a banda gravava uma de suas canções. O filme traz também o registro de uma votação que fazem para a escolha da música de trabalho, e também o momento mais triste da história do grupo que foi a morte de Marcelo Fromer (com a música Epitáfio ao fundo). A última parte é a saída de Nando Reis, o último a deixar a banda que atualmente conta com 5 integrantes.