X-MEN ORIGENS: WOLVERINE chega em Blu-ray para venda direta, no Brasil, em uma edição muito parecida com a lançada nos EUA - que utilizamos para esta resenha -, em termos técnicos e de conteúdo. Mas a nacional é, provavelmente, a mesma edição comercializada na Europa, porém sem a cópia digital da estadunidense (não faz falta mesmo). Já no que se refere à embalagem, enquanto aqui é utilizado o estojo Blu-ray mais largo, nos EUA foi utilizado o habitual estojo mais fino (que no entanto não chega a ser slim) envolto por uma luva de cartolina, mas com a “novidade†inventada pela Fox – ele é perfurado para caracterizar uma embalagem “ecológicaâ€. Preocupações com o meio ambiente à parte, é desanimador para os colecionadores ver as embalagens de DVDs e BDs serem despadronizadas para que as distribuidoras reduzam seus custos, muitas vezes prejudicando a própria conservação do produto.
A transferência anamórfica em alta definição de WOLVERINE, na proporção 2.35:1, usa o encode AVC MPEG-4 e, na maior parte do tempo, oferece uma ótima imagem, com a pouca granulação da pelÃcula intocada por filtros. As cores são vibrantes, porém os pretos se revelaram um pouco inconsistentes nas cenas mais escuras do inÃcio do filme. NÃveis de brilho, contraste e nitidez são altos, ajudando a tornar menos convincentes algumas tomadas de efeitos CGI – por exemplo, quando Wolverine olha suas garras metálicas refletidas em um espelho, eles nunca pareceram tão falsas – nem em X-MEN: O FILME, lançado há nove anos.
A meu ver mais eficiente que a imagem, o áudio original em inglês DTS-HD Master Audio 5.1 é praticamente perfeito, realçando as sequências de ação com o uso agressivo de todos os canais. O envolvimento sonoro é excelente, com um uso exemplar dos canais surround que realçam com fidelidade a trilha musical e até mesmo sons sutis como o vento soprando e piados de pássaros. Também estão disponÃveis dublagens DTS 5.1 em português e espanhol, mesmos idiomas das legendas. Os menus (animados e pop up) estão apenas em inglês.