Crítica sobre o filme "Lua Nova":

Viviana Ferreira
Lua Nova Por Viviana Ferreira
| Data: 31/03/2010

Sem sombra de dúvida, a Saga Crepúsculo é a saga mais ame ou odeie popular da atualidade: Lua Nova, a segunda parte da saga Crepúsculo chegou chegando nas bilheterias (no primeiro final de semana faturou r$ 270 milhões no mundo), e foi arrasado pela critica (sua nota no IMDB é 4.5), no final das contas uma sacanagem se formos analisar que o filme é bem melhor que a primeira parte da saga- "Crepúsculo".

Aqui temos um filme com cara de arrasa quarteirão, onde há participações de luxo do porte de Michael Sheen, Graham Greene e Dakota Fanning, produção que conta com nomes como Alexandre Desplat e Javier Aguirressarobe e a direção de Chris Weitz (que falem o que falem dirigiu e roteirizou o incrível Um Grande Garoto, que lhe valeu uma indicação ao Oscar®) que deu uma guinada no filme em termos gerais, desde a estética até o conteúdo.

Só pra relembrarmos, em Crepúsculo o filme acaba com Bella e Edward juntos... em Lua Nova após um incidente na casa de Edward ele simplesmente se afasta da moçoila, alegando que pode machucar a menina. O resultado? Bella vira uma depressiva suicida, que vê Edward em seus pensamentos em momentos de adrenalina e não consegue seguir em frente. Tudo isso até se reaproximar de Jacob e a amizade dos dois se aprofundar até Bella ficar no meio de um triangulo amoroso. O problema é que, alem de ser apaixonado por ela, Jacob é um lobisomem! E a confusão então se arma de vez.

Vamos lá: o problema do filme é, temos que admitir, os atores. Eu juro que não entendo como Robert Pattinson, um ator que mostrou tamanha desenvoltura como Salvador Dali em "Little Ashes", como atuar de modo tão morno assim como Edward Cullen! E Kristen Stewart? Menina bacana, que esse ano nos deu de presente a querida Em Lewin de Adventureland - Férias Frustradas de Verão pode ser tão apática ao ponto de não conseguir demonstrar toda a frustração de Bella ao perder Edward! No final das contas, sobra para Taylor Lautner um papel mais digno, onde mesmo muito jovem, ele tenta trazer para si o melhor de Jacob Black.

No final das contas, o grande destaque do filme que é bom (mas não tão bom) é a trilha sonora do magnífico Alexandre Desplat que mostra porquê dele ser o grande compositor do momento.

Para os cinéfilos que viram o nariz o filme serve pelo menos para degustar o score de Desplat. Para os fãs da saga, uma adaptação muito mais digna que a do primeiro filme. Resta-nos então esperar Eclipse.