Devo admitir que sou muitíssimo fã de Keira Knightley e Sienna Miller. Keira é uma heroína pra mim, belíssima e grandiosa atriz...Sienna é charme e encantamento, carismática e angelical. Então quando eu soube que ambas iriam protagonizar Amor Extremo fiquei ansiosa para conferir o resultado. Infelizmente devo dizer que o filme não é nem de longe aquilo que imaginava, mas também não chega a ser de todo o ruim.

Ele conta a historia do famoso poeta inglês Dylan Thomas (vivido pelo sempre ótimo Mathew Rhys) na época da guerra, onde ele reencontra seu amor de infância Vera Phillips (Keira), uma cantora de um clube inglês, e lida com um relacionamento explosivo com a esposa Caitlin (Sienna). Vera é apaixonada por Dylan, mas, em uma de suas apresentações, atrai os olhares do soldado William Killick (Cillian Murphy) que cai à seus pés e lhe pede em casamento, onde ela acaba aceitando...só Vera e William, e Dylan e Caitlin, vão morar como vizinhos onde Vera e Caitlin se tornam grandes amigas e Vera acaba ajudando a família de Dylan pelo fato deste gastar todo seu salário com bebidas e mulheres, e deixar sua esposa e filhos sem nada. Mas Vera ainda nutre sentimentos por Dyaln e isso pode gerar graves conseqüências...

Vamos lá, pra mim, o grande problema do filme é simples e fácil de ser entendido: ele é frio demais. Com o roteiro assinado por Sharman Macdonald (mãe de Keira), o filme não decide se será um longa sobre Dylan Thomas ou sobre a situação da guerra e de como ela afeta as pessoas. Mesmo Keira que é ótima atriz, se encontra aqui inexpressiva, sendo engolida em tela por uma soberba Sienna Miller. Embora a parte técnica seja muito boa- trilha de Ângelo Badalamenti, figurinos de April Ferry- o longa não consegue decidir qual seu verdadeiro rumo e qual o seu propósito. Não é de se admirar então, que o filme foi totalmente esquecido pela temporada de premiações, justamente por pecar em uma historia que deveria ser um grande drama mas que se torna apenas mais um filme comum.

Bem, conclui-se que o longa é apenas regular, onde poderia proporcionar muito mais do que apresenta. Infelizmente não é nenhuma grande obra.