Por Edinho Pasquale
| Data: 02/06/2011
O mais recente filme dirigido por Clint Eastwood é quase que um balanço de vida, quando questionamos a vida e, principalmente, a morte e o que virá (se virá) depois. Lançado em Blu-ray para locação e para a venda (ou seja, com a mesma edição e preço), fato corriqueiro no histórico da distribuidora. Com menus apenas em inglês, a qualidade técnica é quase impecável. A imagem está bela, sem grandes problemas de granulação ou sinais de filtros que poderiam interferir na sua qualidade, com detalhes nÃtidos e com texturas. A fotografia original do filme é respeitada, tanto no seu formato e proporção de tela quanto na coloração, tÃpica dos últimos filmes de Eastwwod, com cores mais frias, mas sem perder a sua tonalidade natural. As cenas externas são o destaque, principalmente nas locações de Londres, Paris e São Francisco. As cenas iniciais, talvez com um dos melhores exemplos técnicos para efeitos especiais, simulando um tsunami, também são brilhantes, assim como seu áudio original, na trilha “losslessâ€. Repleta de efeitos, “naturaisâ€, envolventes nos seus 5.1 canais, que ampliam ainda mais o clima de desespero. No restante do filme, o áudio mantém a definição do seu “sound design†e sem o abuso da trilha sonora, que é encaixada de maneira suave e ao mesmo tempo mais “forte†quando necessário. A dublagem perde um pouco desta qualidade, ao estar apenas em Dolby Digital, mas a equipe de dubladores é eficiente. Já o material extra é apenas correto, básico, porém disponibilizado de forma eficiente, integrada com o filme (ou com a opção de serem vistos à parte). Poderia se aprofundar nas questões mais relevantes. Mas não deixa de ter seu interesse. No geral, um filme que deverá ser melhor descoberto agora no mercado de “home theaterâ€, seja na sua locação como na sua compra.