Grupo de música britânica de grande sucesso na década de 90, o Take That teve um dos álbuns mais vendidos da década com seu som pop/romântico. Um ano depois da saída de Robbie Williams em 1995, o grupo se separou e só voltaram em 2006, ainda sem Williams que fez bastante sucesso na sua carreira solo. Williams voltou ao antigo grupo somente em 2010 para gravar o álbum Progress, que novamente foi muito vendido. Este show traz a turnê do álbum Progress com uma super produção incrível que quebrou vários recordes de venda e de público. Esta filmagem aconteceu no estádio do Manchester, lotado com um público ensandecido, diante de tantos efeitos e surpresas que foram acontecendo ao longo do espetáculo. A filmagem é perfeita, captando muito bem todo o espetáculo, com direito até a câmera aérea, suspensa por cabos, e tomadas imperdíveis. O quinteto faz o estilo de banda vocal, sendo que somente um deles toca piano em uma pequena parte do show. Eles cantam muito bem e têm grande presença de palco se movimentando o tempo todo. A banda que os acompanha é excelente e merece destaque pelo ótimo som que fazem. O show começa sem Robbie Wiliams, com os quatro cantando no palco central, bem no meio da galera. Eles trazem ótimas canções, coreografias com dançarinos, e uma incrível chuva de papel picado com um efeito visual fantástico. Entre as músicas as ótimas “Greatest Day” e “Shine”. Eles mostram muita simpatia e carisma com o público e poderiam até continuar sozinhos, não fosse o fato de que Robbie Williams estava esperando para poder entrar no palco e cantar sozinho, não sem antes fazer uma entrada sensacionalista, suspenso por cabos, com a música “Let Me Entertain You”, seguida por alguns de seus sucessos, como “Feel” – em que ele canta sobre uma grua que vai passando por cima do público, e o grande hit “Angels”. Agora o show está na metade e vai até o final dsta vez com o grupo completo, e essa parte é ainda mais visual, com grande participação dos bailarinos com coreografias, luzes e muitas cores. Depois de cantarem algumas músicas menos conhecidas, eles cantam um medley ao som do piano e então vem o grande sucesso dos anos 90 – a romântica “Back for Good”, seguida por “Pray” que é outra bela canção. Nessa parte final, a maior surpresa é um um robô gigante (quem quiser pode chamar de uma estrutura metálica em forma de pessoa), tão grande que na música seguinte, os cinco (que colocaram coletes luminosos) sobem sobre as mãos abertas e o corpo dele, enquanto ele se desloca para o palco central, e enquanto eles cantam “Never Forget”, ele se levanta bem devagar, e depois da música “No Regrets/Relight My Fire”, ele abre os braços totalmente enquanto eles encerram o espetáculo cantando a ótima “Eight Letters”, e se dirigem de volta ao palco central, cumprimentando todos os fãs que estão no caminho, tirando fotos e pegando os presentes que lhes ofereceram. Eu sinceramente já centenas de shows em DVDs e Blu-rays, mas a tecnologia empregada neste me deixou espantado, e posso dizer que se não foi a melhor produção que já vi, com certeza está entre as mais mais. Um ótimo show com uma super produção imperdível. Mesmo que você não goste do grupo, ainda assim vale a pena conferir.