Baseado em um jogo de games de muito sucesso, o filme foi o pivô da confusão que ocorreu há dois anos atrás na Disney, onde a mesma largou a franquia de “Nárnia” pra iniciar a franquia do “Príncipe da Pérsia” (o que eu não sei se foi lá uma boa idéia embora o longa já tenha arrecadado mundialmente 265 milhões de dólares). Enfim, o filme é mais ou menos uma história de filho pródigo misturado com Moisés onde inicialmente Dastan é uma criança de rua que, por um ato heróico é adotado pelo rei da Persia. Rebelde, ele é parceiro do irmão e futuro rei Tus (Richard Coyle) e desperta a inveja do irmão Garsiv (Toby Kebbell). Ao ser acusado de matar o próprio pai, Dastan tem que fugir e provar sua inocência. Ele é ajudado por Tamina (a sempre ótima Gemma Arterton) que havia sido capturada quando sua cidade fora invadida por Dastan e seus irmãos. Descobre-se então o poder a adaga que tem em si as areias do tempo, podendo retroceder e prever o que irá acontecer.
E aí o filme segue a linha mais ou menos à lá A Múmia onde também fazem parte do elenco Alfred Molina (que está engraçadíssimo no longa) e Ben Kingsley (como vilão). E tem a Gemma Arterton, ótima, linda, e divertidíssima, fazendo um par pra lá de bacana com o Jake (amorrrrrrrrr) que está muito bom também. Li em muitas críticas que houve reclamação do casal que briga mas se ama mas eu gostei muito da química dos protagonistas.
Gostei muito também da parte técnica, onde temos figurinos lindos de Penny Rose e Harry Gregson Williams nos entrega uma boa trilha... Não posso esquecer também dos efeitos do filme, muito bons e da direção de arte que é na verdade toda artificial pois o filme quase todo foi rodado com aquele fundo verde já a muito tempo conhecido.
Enfim, direção bem normal de Mike Newell, mas o longa vale pelos atores, pela diversão e pela ação.