Prometeu-se muito mais do que realmente é. A maciça vinculação dos trailers antes da estréia acabou gerando grande expectativa. Um bom trabalho da equipe que editou o trailer para cinema. Também o filme não chega a ser ruim (mas a sinopse é muito generosa). A produção é bem caprichada, como dizem os críticos de plantão, um ´vídeo-clipe estendido´ ou um ´conjunto de vídeo-clipes em seqüência´. Na verdade, o grande pecado é o problema de continuidade do roteiro que descamba para um final muito chatinho. Há bons momentos de sustos, mas para quem quiser levar a sério este filme, vai se decepcionar (levar a sério um filme de terror?).

Tudo começou lá em 1960, nas mãos de William Castle, num legítimo filme de ´casa mal assombrada´. Mais de 40 anos depois, com toda a evolução de efeitos especiais que sabemos, este remake ´estético´ supera pelo menos outros filmes recentes sobre o mesmo tema, A CASA AMALDIÇOADA (The Haunting, 1999) e A CASA DA COLINA (The House on Haunted Hill, 1999). Também pudera, o diretor - Steve Beck - trabalhava na equipe de efeitos especiais de George Lucas (ILM), que por sinal, aqui é a sua estréia na nova profissão. Segue ainda inédito nos cinemas brasileiros (ao tempo desta resenha) o seu segundo e último trabalho, GHOST SHIP (2002). De resto, apague as luzes, insira o disquinho no aparelho, e prepare-se para uma volta numa montanha-russa (de um parque tupiniquim, é lógico!).