Crítica sobre o filme "Amor É Cego, O":

Edinho Pasquale
Amor É Cego, O Por Edinho Pasquale
| Data: 19/03/2004

Comédia mediana dos Irmãos Farelly, seguindo o humor primário de suas outras produções, mas sem o mesmo brilho e interessa, já que a “novidade” não é a mesma. Vai bem no início, mas vai se perdendo numa trama de “uma piada só”. Acaba num drama (ou comédia romântica) com lição de moral. Teve boa receptividade do público americano, rendendo cerca de 70 milhões de dólares.

Os atores estão bem desde o canastrão Jack Black (“Alta Fidelidade”) até Gwyneth Paltrow (“Shakespeare Apaixonado”), que continua bela, mesmo que super-maquiada e deformada, mas seguindo o “estigma” dos vencedores do Oscar®, que depois de receber o prêmio não se consegue ótimos papéis (pelo menos nos seus últimos 30 anos).

Um filme razoável, com algumas boas piadas, que vale assistir num dia chuvoso, sem melhores e mais inteligentes opções. Não chega a decepcionar. Pelo menos o humor dos Farrelly não é tão grosseiro como de costume, o que amplia o público.