Um grande filme começa por um grande diretor. George Stevens fez o que mais sabia neste filme: dirigir atores (nem todos os grandes diretores o sabem), fazer fluir o roteiro e montar o filme com maestria (era tão meticuloso que gravava as cenas em diversos planos para depois escolher qual usar na montagem). A fotografia é ótima, talvez um pouco longo e “parado” para os padrões hollywwodianos de hoje, mas é, sem dúvida, um clássico.

Foi o filme que marcou época também por ter sido o último de uma “lenda” da época (adorado até hoje), James Dean, que morreu muito jovem, aos 24 anos, de um acidente de carro, logo após filmar as suas cenas. Ele fazia o estilo “bad boy” da época, muito marcado por seu filme anterior, “Rebelde Sem Causa”. Está excelente no papel, mas na verdade não teve tempo de comprovar o seu talento devido a sua morte prematura.

O filme recebeu 10 indicações ao Oscar®, ganhou o de melhor Diretor, foi baseado no romance de Edna Ferber,

Elizabeth Taylor e Rock Hudson têm uma de suas melhores representações no cinema (há a ressalva de que eram muito jovens para o papel e que a maquiagem peca por isso), é um filme longo, grandioso, uma saga que fala de temas delicados na época, como racismo e a construção de verdadeiros impérios graças ao descobrimento do petróleo no Texas. Merece ser visto e revisto.