Crítica sobre o filme "Até Que os Parentes Nos Separem":

Edinho Pasquale
Até Que os Parentes Nos Separem Por Edinho Pasquale
| Data: 30/04/2004

Uma comédia? Um filme de ação? Um romance? Na verdade, um pouco de tudo, nesta refilmagem cujo original foi estrelado por Peter Falk. Confesso que não assisti ao original, o que torna mais fácil a análise deste aqui. O filme não teve uma grande bilheteria nos EUA, mas em vídeo funciona até melhor.

Um filme co boas cenas cômicas, com ação, bons atores (pelo menos no par central, Michael Douglas e Albert Brooks, esqueça o elenco de apoio, eles é que dão o show) e que flui bem alternando entre a comédia, com situações por vezes hilariantes e ação. Ou seja, um filme quer deve ir bem em vídeo, pois contém os ingredientes necessários para entreter e fazer passar o tempo.

A trilha musical ainda conta com Sir Paul McCartney e outros que são bastante engraçados no enredo do filme, com boas sacadas. O tempo passa, damos algumas boas risadas e, enfim, termina o filme como se poderia esperar. Precisa mais do que isso se você quer apenas passar o tempo? E ainda há a presença, mesmo que num papel menor, da bela Candice Bergen e uma piada sobre a sexualidade de Douglas, que, na vida real, é um sexomaníaco (no bom sentido).

Não há o que ficar refletindo, tipo “filme cabeça”. Assista sem preconceitos, você poderá se surpreender. Afinal, nada como um modo de passar apenas o tempo nos divertindo. E nisto, o filme cumpre bem o seu papel. Ou seja: relaxe e divirta-se, sem compromissos.