Crítica sobre o filme "De Repente 30":

Edinho Pasquale
De Repente 30 Por Edinho Pasquale
| Data: 22/07/2005

É difícil decidir se este é um filme para adolescentes, para as mulheres que tem sempre o espírito jovem ou que se trata apenas de uma refilmagem de um filme sucesso. Explico: um enredo que trás a sempre vontade das adolescentes que querem saber como será a vida aos 30 anos pode ser apenas entretenimento para esta idade como uma fantasia a posteriori das trintonas (com todo respeito) que talvez não puderam ter fantasias na idade pós pueril. Ou ainda: uma refilmagem “banal” de um quase clássico do cinema: Quero Ser Grande, com Tom Hanks, numa versão definitiva sobre o filme, mesmo que masculina.

Qual das idéias (ou ideais) acima deve se considerar para se assistir este filme? Todos. Tem de tudo um pouco: um aspecto de “nada se cria, tudo se transforma”, a magia de se pensar o futuro e até ao se refletir o passado. Redundante? Talvez, mais uma pulga atrás da orelha. O filme tem um destaque importante, a atualmente badalada atriz Jennifer Garner (de Alias e Elektra), em um dos seus papéis iniciais principais de destaque e um bom roteiro (mesmo que uma refilmagem), passando por uma apenas competente direção.

Em que pese o fraco elenco juvenil, mesmo que recontratado (os anteriores eram ainda piores!), uma fábula que acaba divertindo, principalmente, confesso, às menores de 15 anos. Mesmo com boa vontade, é uma diversão restrita. A não ser que você tenha uma síndrome de Peter Pan às avessas no mundo feminino. Enfim, para sair de cima do muro, m filme mediano, que tem seu público. Ou seja... nem lá nem cá, depende do tamanho do muro...