Crítica sobre o filme "Enigma da Pirâmide, O":

Edinho Pasquale
Enigma da Pirâmide, O Por Edinho Pasquale
| Data: 10/06/2004

Um filme que foi produzido por Steven Spielberg e com roteiro de Chris Columbus é no mínimo interessante. Houve, segundo algumas críticas na época de seu lançamento, um erro de marketing, pois para um público normalmente entre 8 e 14 anos o filme acabou não sendo o sucesso esperado (pode-se dizer que foi um fracasso de bilheteria, já que Spielberg era um fenômeno. Quase empatou o orçamento com a renda no final, o que não deixou de ser aquém do esperado), pois teoricamente estas “crianças” não saberiam muito quem é Sherlock Holmes. A idéia é muito legal, mostrar a personalidade do jovem detetive (e de seu fiel ajudante Dr. Watson), numa espécie de “como tudo começou”, com excepcional reconstituição de época. O filme é praticamente dividido em duas partes, a primeira situando os personagens (com passagens brilhantes) e a segunda com uma aventura com o padrão “Spielberg”. Com efeitos especiais já em CGI (computação gráfica) produzida pela depois gigante Pixar (aliás, o primeiro personagem totalmente criado em computação na história do cinema), acabou entretendo um público com uma faixa etária um pouco maior, sendo um sucesso em vídeo. Para quem tinha seus 20 anos na época, é um filme obrigatório de ser revisto. Para a juventude atual, acostumada aos Matrix da vida, talvez possa parecer meio ultrapassado, mas respeitem a idade do filme, a boa história e curtam uma belíssima produção, digna de ser ao menos vista uma vez.