Crítica sobre o filme "Faust - O Pesadelo Eterno":

Saulo L. Jr
Faust - O Pesadelo Eterno Por Saulo L. Jr
| Data: 25/07/2001

Um thriller de produção espanhola, dirigido por Brian Yuzna, e primeiro longa-metragem do projeto FANTASTIC FACTORY, idealizado por Júlio Fernández, que pretende, num prazo de três anos, produzir sete filmes fantásticos.

Baseado nas histórias em quadrinhos de David Quinn e Tim Vigil, Faust - O Pesadelo Eterno semeia grande similitude com o personagem Fausto, do livro homônimo do escritor germânico Goethe, ou seja, ambos vendem a sua atormentada alma ao Diabo que, no filme é denominado de M. e na obra do autor germânico é Mefistópheles. Pode-se dizer, sem sombra de dúvida, que os quadrinhos de David Quinn e Tim Vigil e o presente filme são adaptações do livro de Goethe que, por outro lado, aliam ao personagem traços psicológicos e as garras de Volverine (X-Man) e a vestimenta de Bat-Man.

Por falar nisso, achei a maquiagem e a vestimenta do Fausto um tanto fantasiosas e coloridas a ponto de chegarem próximas a caricaturas, contrariando o estilo do filme voltado para o lado sombrio e obscuro. Os efeitos especiais, por outro lado, forma bem realizados e produzidos, por um especialista espanhol. Quem diria que a Espanha tivesse tanta qualidade em efeitos especiais, fato mais característico do cinema norte-americano.

A história, por sua vez, com personagem adaptado do livro de Goethe, encontra circunstâncias ora inexplicadas, ora não demonstradas ao espectador, o que a torna de gosto discutível.

Se você pretender assisti-lo, prepare-se para o thriller de ação, terror e comédia, mas não espere muito.