Crítica sobre o filme "Fim dos Dias":

Saulo L. Jr
Fim dos Dias Por Saulo L. Jr
| Data: 24/02/2002

O conhecido ARNOLDO enfrenta, neste filme, o maior, mais perverso e mais assombroso de seus inimigos, de todos os tempos, o Satanás, interpretado pelo elegante Gabriel Byrne. À beira da virada de 1999 para 2000, a encarnação humana do demônio terá que engravidar a jovem escolhida, instantes antes do alinhamento estrelar que se perfaz na passagem do ano, levando toda a humanidade a um destino completamente apavorante, gerido pelo próprio "dêmo".

Trata-se de um filme que mistura ação, suspense e grandes efeitos especiais, do mesmo estilo dos filmes do Arnoldo, onde seus personagens beiram à imortalidade. Ora, Arnoldo, tu crucificado é que é o "FIM DOS DIAS" do cinema, é claro. Discordo do produtor e do diretor. Acho que este filme era para outro ator, que colocasse mais seriedade na história que, pelo visto, ficou de fundo - a atuação da Igreja em tais casos.

Por outro lado, fico enojado com tais "histórias patéticas" que, somente para conseguir algo mais ou menos consistente, tratam o espectador como idiota e apresentam personagens debilóides. Explico: era bem mais fácil terem matado a mulher desde o início, do que terem deixado tantas outras pessoas morrerem, como o Arnoldo (e olha que não forma poucas).

Pelo menos tem cenas de grande ação recheadas de competentes efeitos especiais, o que salva um pouco do filme. Ah, também a atuação de Gabriel Byrne como Diabo. O cara é muito bom, bom mesmo. Um filme para os amantes do gênero do Arnoldo. Mas se você quiser assistir a um filme com crítica religiosa mais séria, pegue o "Stigmata" ou a "Dominação". Esqueça este.