Crítica sobre o filme "Jogo Duplo, Um":

Marcelo Hugo da Rocha
Jogo Duplo, Um Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 20/08/2001

Quando novos cineastas surgem, principalmente, com inovações na linguagem, e são aclamados pela crítica, outros tantos saem a copiar. Alguns exemplos? Quentin Tarantino e Guy Ritchie. É uma vergonha, senão "171", citar no release "Jogos, Trapaças", porque não tem nada a ver. Este UM JOGO DUPLO é um filme ruim e cansativo, além de ser muito, mas muito previsível. Nem a gracinha da FAMKE Janssen salva-se do contexto. É o primeiro filme do diretor Rob Walker, conhecido mais por dirigir séries para TV, mas que deverá repensar antes de realizar outra bobagem. É uma pena que estes filmes britânicos estejam saindo muito parecidos. A única coisa de boa são as locações em Brighton, cidade iluminada pelo raro Sol inglês, das gaivotas litorâneas, das estreitas ruelas e dos tradicionais pub´s, imagens quase esquecidas das minhas saudosas lembranças quando morei por lá. Reviver lugares pelas tomadas de cenas é sempre revitalizante, mas muito pouco para falar-lhe bem. Muitas cenas foram gravadas no famoso Pier, lugar ímpar de Brighton para se divertir ou apenas admirar o horizonte sobre o mar. Alguém há muito tempo desaparecido nos cinemas, pelos menos por aqui, Fred Ward, faz uma ponta neste filme. Você lembra de REMO WILLIAMS? Pois é, o personagem em carne e osso (bem que ele tem mais de 60 filmes na bagagem...)!