Crítica sobre o filme "Johnny English":

Marcelo Hugo da Rocha
Johnny English Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 08/08/2003

Esqueça o agente Austin Powers, porque Johnny English é “o” cara! Ele é responsável pelas melhores gargalhadas que tive num cinema nos últimos anos. Não tem como não confundi-lo com Mr. Bean, mas garanto que esta comédia é melhor do que o primeiro filme dele, realizado em 1997 e que foi um sucesso fenomenal por mais simples que fosse. Tão somente em 2002, Mr. Bean retornou às telas de TV. Neste período, o ator que o representa, Rowan Atkinson, apareceu em outros papéis secundários, além do bobo Scooby-Doo (2002). Para breve, estará nas telas de cinema contracenando no mesmo filme com Rodrigo Santoro na comédia inglesa Love Actually (2003).

Johnny English é puro ‘pastelão’ da melhor qualidade. A presença do grande ator John Malkovich e a beleza da cantora e estreante Natalie Imbruglia fecham a estória da melhor forma possível. As situações são engraçadas justamente pelo seu exagero e pela intervenção desastrada do agente secreto. As referências a 007 são óbvias, mas não perdem uma piada como ocorre com Austin Powers e similares. É diversão garantida, e como! Como há uma infinita legião de fãs do Rowan “Mr. Bean” Atkinson pela Europa, pelo resultado das bilheterias por lá alcançado (nos EUA a audiência foi baixa), felizmente teremos outros filmes com o agente. Aguardem!