Crítica sobre o filme "Leis da Atração":

Edinho Pasquale
Leis da Atração Por Edinho Pasquale
| Data: 19/11/2004

É difícil comentar sobre comédias românticas. O motivo? Explico: são, em geral, previsíveis. É sempre a mesma coisa: um galã sedutor que tem alguma divergência com a mocinha charmosa que acabam se apaixonando. Mudam as profissões, os cenários, os atores, mas a estória... Neste caso não é diferente. O casal é formado pelo galã Pierce Brosnan (o ex-James Bond) e a charmosa Julianne Moore (de Hannibal e As Horas). São advogados, atuam na mesma área e, é claro, são concorrentes. Com o tempo se aproximam e... adivinhe! Não vou contar o final, mas não foge à regra. Há também um bom elenco de apoio (o casal famoso que se divorcia acaba roubando a cena) e algumas (poucas) piadas, sem um grande texto. A trilha sonora é convencional, chega a decepcionar. O diretor Howitt também faz uma ponta (como o marido que quer o divórcio no início do filme), mas está bem longe de ser um Hitchcock. A semelhança para aí. Acaba sendo um filme bem uniforme: bonzinho até o seu final. Para os (muito) fãs do gênero, não decepciona. Tem a mesma fórmula. E o casal se beijando na chuva.