Crítica sobre o filme "Mágico de Oz, O":

Rafael K. Martini
Mágico de Oz, O Por Rafael K. Martini
| Data: 05/07/2003

Depois de mais de 15 anos, rever esse filme da infância é uma experiência singular. Tudo que não havia sido compreendido quando criança (as características dos personagens e sua relação com o mundo de Oz, por exemplo) se esclarece e o filme parece muito melhor do que era. A principal razão é a compreensão das músicas (antigamente não eram dubladas nem legendadas quando passava na TV), que fazem parte da história e são essenciais para o entendimento completo da mesma. Aliás, outro motivo é a lembrança dessas músicas ouvidas ao longo dos anos, principalmente pelos amantes do Jazz, já que algumas das canções do filme, além da até hoje popular Over the Rainbow, foram parar nas Big Bands de astros como Glenn Miller, por exemplo.

A cena de Over The Raibow, que quase foi cortada pelos executivos da WB devido à “melancolia”, foi dirigida por King Vidor, além das outras cenas em Kansas e da despedida de Dorothy na terra dos Muchkins.