Crítica sobre o filme "Meu Novo Amor":

Edinho Pasquale
Meu Novo Amor Por Edinho Pasquale
| Data: 11/12/2004

Mais um filme feito totalmente para adolescentes. Isso seria interessante, caso não fosse extremamente frágil. Explico: o único “triunfo” desta fraca estória é a presença da “cantora/atriz” Mandy Moore. Adorada pela maioria dos adolescentes, tem programa na MTV americana, até que estreou (como atriz principal) bem no filme Um Amor para Recordar, depois de papéis secundários, principalmente no filme Diário de Uma Princesa. Ela é carismática, canta o que os jovens gostam, muda de cabelo sempre (era loira, depois morena, aqui aparece de cabelos curtos, para desgosto dos produtores). O grande problema do filme é... o filme!

Tem temas que seriam bem interessantes para os adolescentes, como a separação dos pais, o primeiro amor, a relação com a namorada do pai e até gravidez, dentre outros. Mas o enredo fácil, mesmo que baseado em livros para adolescentes, acaba sendo extremamente superficial e “clichê” (ok, todos usam esta palavra, o que não deixa também de ser um...). O resto do elenco parece fora do contexto, muito mal escolhido. O galã até que é bonitinho, mas para ser ator ainda falta algo. A mãe (Mary Catherine Garrison), “não combina”, muito menos Peter Gallagher como o pai moderninho. A melhor delas, para talvez desgosto dos pais, seja Nina Foch, como uma avó bem mais interessante que os próprios adolescentes. Fica a boa intenção, embora tenha alguns temas para adolescentes um pouco maiores. Como filme, dá pra ver. Se você tem entre 12 e 16 anos, pode até gostar. Se você tiver um pouco mais, é fraco. Agora se você for fã de Mandy Moore, corra e alugue ou compre. Fã é fã. Ah! Antes que eu esqueça: atenção fãs de Mandy, nenhuma das músicas do filme é cantada por ela.