O filme sofreu uma restauração impecável, o que é raro, terminada em 1994. A imagem encontra-se em excelentes condições, preservando as tonalidades vivas do Technicolor, como se tivesse sido lançado recentemente, apresentando o mínimo de falhas inerentes a um filme com quase 40 anos, que com certeza passarão despercebidas para a maioria das pessoas, ou, pelo menos, àquelas que não as procurarem com atenção. Infelizmente, o DVD apresenta uma compressão digital excessiva em muitas partes, mas não chega a comprometer muito a qualidade. O que é irônico é que são gastos milhões de dólares para realizar uma restauração impecável para depois a mesma ser sub-aproveitada numa edição em DVD, a qual, sem nenhum custo adicional, poderia também estar impecável.

Foi filmado em SuperPanavision 70 e é apresentado nessa edição em Widescreen Anamórfico um pouco alterado do formato original de cinema 2.20:1, encontrando-se em 2.35:1, indicando um pequeno achatamento na imagem original, imperceptível.

As legendas são brancas com contorno preto e encontram-se dentro do filme, o que é o correto.
O áudio foi remasterizado em Dolby Digital 5.1 e somente essa trilha é incluída, encontrando-se em perfeitas condições. Originalmente o filme foi gravado em 6 canais (4 frontais e 2 surround), o que contribuiu para o sucesso dessa trilha 5.1.
O menu principal é musicado e o filme, de 2h52min encontra-se dividido em 50 capítulos, o que é excelente, pois garante acesso direto às músicas.

A edição americana R1 apresenta alguns extras, todos cortados da edição brasileira R4: duas músicas interpretadas por Audrey Hepburn (“Show Me” e “Wouldn’t It Be Loverly”), comentário de áudio com os restauradores, Gene Allen (diretor de arte) e Marni Nixon, além do documentário intitulado "The Fairest Fair Lady," da época do lançamento (1964).