Crítica sobre o filme "Nós, As Mulheres":

Eron Duarte Fagundes
Nós, As Mulheres Por Eron Duarte Fagundes
| Data: 16/03/2005

Certamente o filme italiano em episódios Nós, as mulheres (Siamo donne; 1953) não passaria à história do cinema se não contasse entre os realizadores com nomes do porte de Roberto Rossellini (que dirige uma chocha narrativa interpretada por sua esposa na época, a atriz sueca Ingrid Bergman) e de Luchino Visconti (que se vale do vigor cênico de Anna Magnani para conferir certo interesse à história que lhe cabe contar).

Alida Valli está a serviço do hoje ignorado Gianni Franciolini e Isa Miranda serve às convenções de Luigi Zampa. Alfredo Guarini abre o filme ao descrever um concurso para atrizes que ele chama “4 atrizes, 1 esperança”.

Sonífero e repetitivo, Nós, as mulheres decepciona até mesmo nos episódios de Rossellini e Visconti. Apesar da grandeza das intérpretes.