Crítica sobre o filme "Olho Que Tudo Vê, O":

Eron Duarte Fagundes
Olho Que Tudo Vê, O Por Eron Duarte Fagundes
| Data: 24/11/2003

Primária produção de horror dirigida por Marc Evans, O olho que tudo vê busca inspiração nos shows de realidade que poluem ainda mais o já imbecil meio televisivo contemporâneo. Assim, a realização de Evans é um telefilme mal filmado, incapaz de chegar a seu objetivo que é o de assustar o espectador. Truques que só podem enganar a quem vai pouco ao cinema.

Não há nada que se aproveite criticamente em O olho que tudo vê. O propósito parece ser mesmo o de jogar celulóide fora para divertir talvez alguns anormais, se isto não caracterizar ofensa aos ditos anormais. As pretensas aterrorizantes cenas que acontecem aos participantes do jogo são óbvias demais para atingir o susto desejado.

A verdade é que Evans nunca deve assistido a um filme de Alfred Hitchcock. Ou se assistiu, nada aprendeu da inteligência de assustar platéias.