Crítica sobre o filme "Pânico na Floresta":

Marcelo Hugo da Rocha
Pânico na Floresta Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 29/07/2004

Anunciar na contracapa que é dos mesmos produtores de Resident Evil – O Hóspede Maldito é fazer gol contra, pois temos em mãos um produto bem mais acabado, um filme com cara de “gore”, porém de esmerada produção. Mesmo assim, o público americano (e o brasileiro) não acreditou muito na história vendida, e somou pouco mais de 15 milhões de dólares nas bilheterias.

Porém, merecia mais sorte, até porque há bons momentos de tensão e terror, principalmente, pelas situações em que os personagens são submetidos. Inclusive há uma passagem interessante que alguém cita o clássico Amargo Pesadelo (1972). Não chegamos a tanto! A floresta não é assustadora, como em Bruxa de Blair, nem mesmo os “mutantes” que caçam os jovens atrapalhará os futuros sonhos. O que impressiona é a brutalidade das ações. Se você tem estômago fraco, passe longe. De resto, é uma boa pedida para uma noite chuvosa (como tive esta oportunidade).

Observações: não desligue o aparelho quando começar a aparecer os créditos finais, e na capa do DVD informa que é “versão original sem cortes”. Vasculhei por tudo e só existe uma: 84 minutos. Para finalizar, há outro filme com o mesmo título, Pânico na Floresta, porém o título original é “Deep in the Woods”, um terror francês também já lançado em DVD com outra história.