Um filme até certo ponto lírico, com uma história bem interessante, mas que não deve agradar a todos graças ao seu ritmo meio lento. Mas é uma bela história, contada com muita competência pelo diretor Lean (seu último filme). A produção é ótima, com belíssimos cenários e direção de arte.

Ganhou alguns prêmios importantes, como o Oscar® de Trilha Musical (do sempre ótimo Maurice Jarre) e de Atriz Coadjuvante para Peggy Ashcroft (uma das grandes Damas do teatro inglês, fez grandes peças de Shakespeare). Baseado no livro de E. M. Forster (autor de Vestígios do Dia), tem uma boa trama, meio lenta e sem grandes emoções, mas que nos leva até o seu final sem decepcionar. Chegamos até a torcer por personagens e não acreditar que tal história possa ser possível.

Trata-se de um ótimo filme, quem não teve oportunidade de assisti-lo no cinema não se decepcionará com esta versão. Mas repito que é cinema dos bons, nem sempre adequado para todo o público, geralmente muito massacrado por filmes de ação e hiostorinahs bobas e sem profundidade.