Crítica sobre o filme "Patriota, O":

Marão
Patriota, O Por Marão
| Data: 06/03/2001

"Guerras não são feitas em um lugar longínquo, mas nos quintais de nossas casas". Tal frase, dita logo no início do filme pelo personagem Benjamin Martin, dão a tônica da trama e revelam o que há de melhor nela: cenas de batalhas fortes e intensas, balas de canhões que levam tudo o que existe pela frente e famílias envolvidas no horror de um conflito armado.

Trata-se de O Patriota, retorno de Mel Gibson ao cinema - deixando, por ora, os saiotes escoceses de lado (ainda bem) - em versão ianque de Coração Valente. Mas nada que desmereça a diversão que o filme proporciona. Os vilões continuam sendo os ingleses - o que não é difícil, já que a Inglaterra era a grande colonizadora da época. O que difere é o contexto histórico, agora voltado para a guerra de independência americana.

E se há Mel Gibson desempenhando de forma competente o seu Benjamin Martin (com seu habitual estilo "bom moço" de atuar), seu antagonista Jason Isaacs não faz feio. Vivendo o impiedoso capitão inglês William Tavington, está simplesmente perfeito, capaz de despertar em nós, com suas atitudes, a raiva e o temor que todo vilão com V maiúsculo merece.