Crítica sobre o filme "Perdidos no Espaço":

Marcelo Hugo da Rocha
Perdidos no Espaço Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 06/03/2001

Dentro do pacote "tributos aos seriados década 60/70", este filme veio apenas para aumentar as minhas estatísticas que expressa que quase todos foram "bombas" nos piores dos sentidos. O filme tem problemas de continuação, o elenco é dos piores e apático. Salve-se apenas a beleza da Heather Graham (ótima em "Quase Famosos") e o garotinho gênio. As cenas iniciais de batalha galática são sem graça, e demais computadorizadas, quase animações. E o pior de tudo que o final deixa evidente que surgirá uma continuação. Mas creio que não, depois dos resultados de bilheteria: o filme custou cerca de 80 milhões, e não chegou a 70 nos States. Ou seja, não cobriu nem os custos de produção! A história é absurda, impossível de engolir, mesmo sendo uma ficção científica. Mas alguns dados interessantes do futuro. Estamos em 2058, a camada de Ozônio é de 40%, e em 20 anos desaparecerá. Não há mais recursos fósseis. E o sistema de reciclagem foi inventado tarde demais. Além disso, apenas 2% do espaço foi catalogado. Diga-se de passagem, que uma nave de combate custa cerca de 2 bilhões de dólares. São estas previsões em filmes de ficção científica que os deixam interessantes. Mas este é chato e deve ser esquecido como opção de divertimento.