Crítica sobre o filme "Quando o Amor Acontece":

Edinho Pasquale
Quando o Amor Acontece Por Edinho Pasquale
| Data: 16/03/2005

Praticamente o segundo filme com a direção de Forest Whitaker (havia feito antes para o cinema o fraco Falando de Amor), - um bom ator, como em Bird, Platoon e Por Um Fio – nos leva a crer que sua carreira como diretor não terá muitos êxitos. Este filme reúne todos os clichês possíveis e imaginários, de uma garota que não tem sorte na vida, que se separa e volta para o interior (um dos piores filmes de Sandra Bullock), a filha (a extremamente chatinha Mae Whitman. Ou talvez ela seja uma boa atriz para parecer tão chata e feia, pois até que se saiu bem no anterior Um Dia Especial) que sonha com a volta do pai, os acontecimentos tristes como a morte de alguém chave na estória, o que poderia mudar tudo mas... O ex-pretendente que ainda gosta e tem esperanças (o cantor e pretendente a ator Henry Cornick Jr., melhor ouvi-lo cantando na trilha de Harry & sally – feitos um Para o Outro), a rejeição da "Rainha do Baile" que volta a sua pequena cidade natal do interior. O que se salva é a ótima atriz Gena Rowlands, atriz do ótimo Gloria (o original, não a bobagem refilmada por Sharon Stone). Resumindo: o que poucos sabem fazer com maestria, um filme sentimentalóide com várias situações manjadas que dão certo, Whitaker não conseguiu neste filme. Se você for MUITO fã de Sandra Bullock, pode até agüentar. Ou se você não se importa com um filme coerente e bem feito, quer apenas passar o tempo com uma história bobinha, triste por vezes e como sempre, com final feliz, este é seu filme.