Crítica sobre o filme "Reis do Iê Iê Iê, Os":

Edinho Pasquale
Reis do Iê Iê Iê, Os Por Edinho Pasquale
| Data: 12/12/2002

O diretor Richard Lester foi contratado para fazer 3 filmes de uma banda de rock, até então desconhecida para ele: Os Beatles. E o que ele fez neste primeiro filme: o básico, ou seja, o que qualquer beatlemaníaco gostaria de ver. Um dia na vida dos 4 rapazes de Liverpool, sua irreverência, seus "problemas" (As fãs incontroláveis, os cortes de cabelo, as críticas aos membros do grupo - diziam que Ringo era um figurante que tocava bateria e que Lennon era arrogante) tratados com muito bom humor e música, muita música, até então inéditas.

Era a aproximação dos fãs com seus ídolos e um bom impulso para a carreira do grupo. Hoje, a banda mais famosa de todos os tempos causa um certo saudosismo. Pelas atitudes, pela qualidade das músicas, pelo entusiasmo dos fãs, pela revolução musical (e que ninguém me venha dizer que isso ocorre com qualquer outra banda de hoje...afinal, o histerismo era coletivo e não de "tribos"!). Por isso não adianta querer analisar o filme como uma verdadeira produção cinematográfica. O roteiro é leve e o resto... bem, na verdade nem interessa.

Afinal, é um filmes dos Beatles, com Os Beatles e para os Beatlesmaníacos. Quem não gosta da banda pode se divertir do mesmo jeito, pois ou os conhecerá melhor ou, se encarar todos os aspectos citados, poderá assistir a uma divertida hora e meia de lazer.