VAN DAMME veio ao Brasil para divulgar este filme agora em 2001. Dizem que pagou o maior "mico" nos programas costumeiros dominicais. Eu não vi, até porque me nego a assistir TV aos domingos. Mas o porquê de assistir aos filmes de VAN DAMME, sabendo de antemão que são grandes "bombas"? Busquei este filme mais para ver como estava se saindo o diretor chinês (Hong Kong) RINGO LAM em produções norte-americanas. Realmente, fiquei decepcionado, e a culpa não é de VAN DAMME, até porque tem poucas falas e quem aparece mais no filme é Michael ROOKER. Quando JOHN WOO estreou em Hollywood, como LAM ("Risco Máximo"), com o ator belga, em O ALVO, percebia-se a "assinatura" do diretor. Recordo-me, saudosista, das produções "made in HK", da qual admirava tanto WOO como seu colega LAM nas ações pirotécnicas e malabaristas, mas ao que parece, o segundo perdeu sua identidade na alfândega... (Assista à "City on Fire" e "Prison on Fire" ambos com Chow Yun-Fat). Em RISCO MÁXIMO, a dupla VAN DAMME/LAM saíram-se melhor. Aqui, o roteiro lembra um queijo suíço: tem tantos furos que parece que foi filmado à moda "miguelão", ou seja, "deixa rolar". Parece que todo mundo está perdido no filme, inclusive meu estimado diretor chinês. O absurdo é tanto, que um dos responsáveis pelo replicante pede maior cuidado porque o projeto custou 1 milhão de dólares. Ora, 1 milhão de dólares para clonar uma pessoa? E o que dizer do replicante assistindo a um vídeo para aprender a caminhar, sentar, e logo depois já está desferindo golpes mortais? E porque, somente depois de um longo tempo, o policial percebe que pode procurar o endereço do serial killer no arquivo computadorizado da Polícia pela foto do rosto do replicante? Desista! Vá assistir ao GRANDE DRAGÃO BRANCO! Para não deixar passar, a "duplinha" está filmando "The Monk", cujo enredo promete: shaolin vai à América procurar seu pai e encontra-se envolvido numa batalha contra o chefe de uma organização criminosa. É para o ano que vem, graças a DEUS!!