Crítica sobre o filme "Roubo de Alto Risco":

Marcelo Hugo da Rocha
Roubo de Alto Risco Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 08/04/2004

A começar pela sinopse completamente confusa e equivocada, Roubo de Alto Risco foi forçosamente realizado para ser “cool” ou ter cara de “independente”. Fica à milhas de qualquer comparação com os rascunhos não aproveitados por Quentin Tarantino. Tudo lembra os antigos desenhos animados ou as série cômicas da década de 50/60, pelas situações atrapalhadas que envolvem o extenso elenco, o que não seria ruim, senão fosse pela falta de graça e interesse no filme.

Lembra bastante o ótimo Reviravolta do diretor Oliver Stone, sem, porém, a magia de um cineasta de verdade. A curiosidade fica por conta do diretor, que é uruguaio.

A estória é a seguinte: juiz da cidade pretende ferrar seu assistente (Jeremy Davies) junto ao dono do cassino da cidade. Porém, acabam matando somente a esposa do assistente, que conseguiu fugir (e se tornou “andarilho”). Contratam um assassino profissional (Chris O’Donnell) para terminar a tarefa e que recebe por isto uma sacola cheia de dólares (que nunca “sumiu” nem era a sua missão, pois na saída do cassino ela é roubada). A partir disto, os demais personagens se envolvem na busca desta sacola.

O resto é pura chatice na perseguição da tal sacola e que passa nas mãos de todo o elenco. O que fica de bom é a participação estereotipada do ator Bill Pullman numa ‘ponta luxuosa’ como se diz no meio. Não perca tempo.