Um bom filme de ação, que poderia ser ufanista e apenas mais um que poderia mostrar apenas como os americanos são bonzinhos. Está longe disto. O bom roteiro, um pouco lento no início, prende a atenção ao levar um experiente militar a colaborar com a CIA para encontrar a filha do presidente, que foi seqüestrada (no filme não fica claro que se trata da filha do presidente, mas abaixo, nos extras, se tem a explicação). Val Kilmer (que já foi Batman, O Santo e depois, com estes fracasso, não fez mais um grande filme, como já havia feito com Top Gun e, principalmente The Doors) está bem no papel do agente militar treinado para ser perfeito, os demais atores também estão bem nos seus papéis. William H. Macy (Fargo, Magnólia, Seabiscuit) aparece pouco, mas tem um papel fundamental. Mas além da ação, o filme trata também de princípios, de forma interessante, que, muito pelo contrário, não incomoda. Há boas reviravoltas, o que faz com que o filme nos prenda até o seu final. Não é nenhuma obra-prima, mas sim um bom filme de ação com toques de reflexão, de alguns questionamentos. Ainda mais no mundo de hoje. Tanto pela política mundial atual como pelo padrão dos filmes deste tipo: não tem só efeitos especiais e pancadaria.