Crítica sobre o filme "Tigerland - A Caminho da Guerra":

Marcelo Hugo da Rocha
Tigerland - A Caminho da Guerra Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 16/03/2002

Algumas vezes a sensação é de que o filme não passa de uma gravação amadora de um final de semana num campo de treinos de guerrilha. Iluminação? Foco? Imagens? Não, nunca passaram na cabeça do diretor "blockbuster" Joel Schumacher... e isto é muito estranho para quem está acostumado às grandes produções. Melhor elogio seria "filme com cara de documentário". Sim, porque nunca me passou pela cabeça compará-lo com NASCIDO PARA MATAR, cujo tema é similar. Mas a coisa é um pouco forçada, senão vejamos: o cara que é líder do pelotão é o tal de BOZZ, típico espertinho, confrontando-se com as regras e redundâncias militares, aquele que quer "aparecer". Mas ele é muito, mas muito metido, caindo nos clichês que já conhecemos (perseguições, repreensões, drama, etc. e tal). O ator que o representa é bom, inclusive ganhou o extenso prêmio de melhor ator da The Boston Society of Film Critics. O restante é amador mesmo... Este filme estreou (8 de outubro de 2000) num circuito muito restrito nos Estados Unidos, como "independente", e arrecadou pouco mais de 150 mil dólares (!!). O filme tem lá seus "momentos", mas não vale a pena. Sinto muito.