Crítica sobre o filme "Todo Poderoso":

Marcelo Hugo da Rocha
Todo Poderoso Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 06/01/2004

Jim CARREY novamente envolvido com o fantástico, agora no papel de DEUS. Não há dúvidas que ele é um grande ator, mas temo que fique preso a determinados papéis devido ao fracasso nas suas últimas incursões mais dramáticas, como em O Mundo de Andy (1999) e Majestic (2001). O Show de Truman – O Show da Vida (1998) fez uma boa grana nas bilheterias, e não era para menos... Todo Poderoso lembra bastante O Mentiroso (1997), coincidentemente, também dirigido pela mesma pessoa, Tom SHADYAC (é a terceira vez que dirige CARREY, a primeira foi em Ace Aventura – 1994).

A premissa é interessante: ser DEUS por uma semana. Mas esperávamos uma comédia! Com o passar do tempo, não sabemos se é para rir ou desligar o aparelho, porque fica-se indiferente com a trama. É uma pena desperdiçar tanto talento e uma dupla, CARREY/SHADYAC, que já dera bons resultados anteriormente. E as cenas de gargalhada solta não pertencem a CARREY, e sim, do cachorro dele e do colega de trabalho. Não sei se era piada, mas Morgan FREEMAN como DEUS seria uma ilusão a MORPHEUS em Matrix? Pode ser, porque é sonolento...